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By Ferramentas Blog

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Como um vagão...


Não saber não é um erro. É um descuido.
Só se sabe o que interessa.
Vi nos teus olhos o arrependimento do desenteresse.
Derrepente palavras magoadas.
Não sinto mais teu coração. Se perdeu no meio do meu vagão.
Você me diz que sim, mas agora o que vale é o meu não.
O não de quem não viu meu imenso vagão, vazio, sozinho.
Que passou como se fosse um trem, apressado, cheio de vontade de passar bem rápido, pra que sua presença não fosse notada, nem muito menos gravada.
O que gravastes em meu coração foi apenas um vão. Sentimento algum, que agora não sente beijo nenhum.
Não cabe mais um vão em meu vagão.
Porque só cabe o que se sabe.
Você não sabe. Nunca soube.
E agora não preciso mais que saibas.
Fique com seu arrependimento de quem só quis ser mais um monumento, um objeto, sem sentimento, um trem em constante movimento.



(Por: Beatriz Freire A. Bezerril)

Neste eu falo de como só se descobre o que é bom, depois que ele se vai.
E uma vez ido embora, não há como voltar.
Se você não perceber o que tem nos braços, isso pode fugir de você.
E quando notar, já estará longe demais.
Quem tem mais cautela e percepção boa, saberá dar valor ao que tem nos braços.


Boa noite!

2 comentários:

bruno disse...

muito bom tia
parabêns
e acho ate que sei de quem você esta falando
se for o que estou pensando foi um retrato muito claro do que aconteceu ontem
bem enfim

lindo mesmoo

Anônimo disse...

Ow, bia.
Toma cuidado com o portuguêeees!
De repente, desinteresse...
Também sugiro que você tome cuidado com as metáforas. Às vezes a sutileza fica muito mais bonita que uma metáfora mais simples e óbvia.
Como a gente só escreve bem quando começa a ler bastante e como você gosta de poesias sem métrica e sem rima, sugiro que leia Fernando Pessoa e Manuel Bandeira. Assim você se inspira e aprende.
Não toma isso como uma crítica maldosa, é um incentivo literário. :)